Secretária de Articulação Institucional do TCE fala sobre protagonismo feminino

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A secretária de Articulação Institucional do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Cassyra Vuolo, foi a principal palestrante do evento "Empoderamento Feminino", promovido nesta quinta-feira (08.03) pela Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá como parte da programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher. A palestra "Protagonismo Feminino", ministrada por Cassyra Vuolo, abordou temas como o processo histórico das conquistas de direitos da mulher, o papel da mulher na sociedade, no mercado de trabalho, nos núcleos de poder político, além da discriminação e violência cotidiana contra as mulheres no Brasil e em Mato Grosso. Apoiada em referências históricas sobre mulheres que se destacaram ao longo dos últimos 50 anos no Brasil e em Mato Grosso, como líderes e pioneiras em várias áreas de atuação, que vão da saúde à educação, passando pela política, o judiciário e a cultura, Cassyra Vuolo teceu um amplo painel sobre a trajetória das lutas femininas pela igualdade de tratamento e contra as opressões da sociedade machista e patriarcal, contra o preconceito e discriminação. Ela conclamou as mulheres a assumirem o protagonismo de suas próprias histórias, exigindo seus direitos e tomando posse efetiva dos espaços que lhes cabem e que já estão assegurados, graças às lutas históricas. Citando dados de fontes oficiais como o IBGE, Cassyra Vuolo lembrou que as mulheres são maioria na população brasileira, têm escolaridade média maior que os homens. e não têm mais obstáculos legais para ocupar cargo algum, mesmo em áreas tidas como território majoritariamente masculino, como as forças de segurança pública, as forças armadas, profissões de alto risco e cargos públicos em todas as esferas. No entanto, ainda são minoria em todas os espaços de poder, seja político, econômico, cultural e científico. Para ilustrar as diferenças entre a participação feminina e a masculina na produção de riquezas e no mercado de trabalho, a palestrante destacou que, apesar de representarem 49% da população mundial, as mulheres detêm apenas 1% da riqueza mundial. No Brasil, elas representam 43,8% de todos os trabalhadores do país, mas recebem salários médios 30% menores que os pagos aos homens. A situação de desigualdade prossegue na distribuição e ocupação dos cargos de comando nos centros de trabalho. Em 2016, 37,8% dos cargos gerenciais eram ocupados pelas mulheres. "Mato Grosso é 2º estado brasileiro com menor índice de participação feminina no trabalho, perdendo apenas para Brasília, aqui as mulheres são 37% da força de trabalho e ganham em média 2,6 mil reais", ilustrou. Em relação à violência, as mulheres seguem sendo vítimas de crimes originados em &oacut

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