Fanes: nove réus iniciam execução provisória de penas por fraudes em benefícios previdenciários e consignados

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A Polícia Federal cumpriu nove mandados de prisão nessa terça-feira (9), em Campina Grande (PB), Mogeiro (PB), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Curitiba (PR), após pedido do Ministério Público Federal, de execução provisória das penas, ser deferido pela 6ª Vara da Justiça Federal. Foram presos André Soares da Cunha, Aluska Tavares dos Santos, Edvan Ramos dos Santos, Jacqueline Guedes Carneiro, Giovanni Caetano Soares da Silva, Romero Batista Teófilo, Dorgival Caetano da Silva, José Alexandre dos Santos e José Pereira da Silva.

Apenas dois anos e quatro meses depois de ser deflagrada a Operação Fanes, os nove réus iniciam a execução provisória das penas, que variam de sete anos e seis meses até 24 anos e oito meses de reclusão.

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) confirmou as condenações em acórdão publicado no dia 14 de dezembro do ano passado. A sentença em primeiro grau é de março de 2016. As prisões de ontem referem-se ao denominado grupo principal.

Outros envolvidos – Ao todo, o MPF em Campina Grande denunciou 33 pessoas com envolvimento no esquema, tendo sido 30 condenadas em primeiro grau.

Outros réus aguardam julgamento da apelação, havendo ainda alguns deles que já iniciaram o cumprimento de penas restritivas de direitos.

Operação Fanes – A Operação Fanes é fruto da força-tarefa entre a Polícia Federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o MPF, que desarticulou a organização criminosa (Orcrim) que atuou entre os anos de 2013 e 2015 em Campina Grande, praticando fraudes em centenas de benefícios previdenciários e empréstimos consignados.

Processo n.° 0000685-41.2015.4.05.8201

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