Abandonar hidrovias e ferrovias foi crime lesa pátria, diz presidente do TCE-MT

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Conselheiro presidente do TCE-MT, Antonio Joaquim, participa da Câmara Temática da Hidrovia Paraguai-Paraná Nesta quinta-feira, dia 23/03, o presidente do Tribunal de Contas, Antonio Joaquim, participou do lançamento da Câmara Setorial Temática, instalada pelo deputado estadual Leonardo, com o objetivo de acompanhar, discutir e propor medidas quanto à efetivação da Hidrovia Paraguai-Paraná. Antonio Joaquim afirmou que a partir da década de 60 "as ideranças políticas cometeram um crime lesa pátria, abandonando a política de transporte por hidrovias e ferrovias no Brasil". Estiveram presentes diversas autoridades do Brasil e da Bolívia. A instalação segue com programação até o dia 24, com diversas palestras sobre o tema, que serão ministradas pelos especialistas no assunto. Ao discursar na abertura da Câmara Técnica, o presidente do TCE enalteceu o trabalho da Assembleia Legislativa que "mais uma vez de forma institucional promove esse debate importante para Mato Grosso e o Brasil". Antonio Joaquim lembrou de lideranças políticas importantes em Mato Grosso que sempre lutaram para que a hidrovia Paraguai-Paraná fosse reativada. "Me refiro ao ex-governador Márcio Lacerda, ao ex-prefeito Tulio Fontes e agora essa jovem liderança, o deputado Leonardo. Aqui estão muitas dessas lideranças que são figuras da velha guarda que sempre lutaram de forma séria. Eu quando deputado federal sempre lutei pelas hidrovias, até porque sou de Barra de Garças, que tem a hidrovia Araguaia-Tocantins e sabemos da necessidade desse tipo de transporte. A hidrovia Paraguai-Paraná já fez muito por Mato Grosso e pelo Brasil, transportou da Europa muitos materiais que desde o século passado eram necessários para o Estado", lembrou. foto: Lucas Garcia Rio Paraguai na região de Cáceres Antonio Joaquim acusou o governo brasileiro de ter tomado decisões equivocadas. "Cometeu-se um crime lesa pátria, abandoram criminosamente os transportes de hidrovias e ferrovias desde a década de 60. Sucatearam tudo. Só retornaram os investimentos nas ferrovias a partir da década de 90, no governo Fernando Henrique. Foi um crime que vai demorar um tempo para ser reparado. Isso, num país enorme com grande necessidade na área de logística de transporte e não dá para entender porque não virou uma realidade", argumenta. O presdiente do TCE voltou a cumprimentar o deputado Leonardo pela iniciativa e agradeceu a oportunidade de participar desse encontro. "Podem contar com o Tribunal de Contas porque podemos fazer muito para ajudar. Vamos estar aqui para que as coias sejam feitas de forma correta, para que não ocorra nenhum impedimento para a implantação da hidrovia Paraguai-Paraná". foto: Anecy de Pinho/Politec-MT

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