CGU, PF e MPF aprofundam investigação sobre desvios de recursos da saúde no Amazonas

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Nesta quinta-feira (21), o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) realizam a Operação Estado de Emergência, que visa desarticular o núcleo político de organização criminosa que desviava recursos públicos da saúde no Amazonas. A ação é a 3ª fase da Operação Maus Caminhos, ocorrida em 2016.

O trabalho investiga a atuação de ex-governador do Amazonas que recebia vantagens indevidas do esquema criminoso, o que gerava acréscimos patrimoniais e movimentações financeiras incompatíveis com a renda. Estão sendo cumpridos um mandado de prisão temporária e sete de busca e apreensão, em Manaus (AM) e Rio Preto da Eva (AM).

Na 1ª fase da operação, foi descoberta organização que desviava recursos da saúde, por meio de contratos da Secretaria de Saúde (Susam) com o Instituto Novos Caminhos (INC) para gestão de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), em Manaus e Tabatinga, e um centro de reabilitação para dependentes químicos, no município de Rio Preto da Eva. As fraudes, que somavam mais de R$ 110 milhões, contavam com envolvimento de agentes públicos e privados.

Em seguida, foi deflagrada a 2ª fase da ação, que apurou o envolvimento de novos agentes públicos nas irregularidades, incluindo ex-secretários do estado. Os investigados utilizavam prerrogativas para dar prioridade e agilidade nas liberações de recursos para a organização social INC, mediante atos de ofício e em troca de vantagens indevidas.

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