Procurador geral do MPE e presidente do TCE visitam central paulista de distribuição de medicamentos
Presidene do TCE, Antonio Joaquim e o procurador geral de Justiça, Mauro Curvo O sistema de logística de armazenagem e distribuição de medicamentos utilizado pelo Governo estadual e pela Prefeitura de São Paulo foi apresentado hoje (11/7) ao presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro Antonio Joaquim, e ao procurador geral de Justiça, Mauro Curvo. Eles realizaram visita técnica na estrutura da empresa RV Ímola, em Guarulhos (SP), que atende os órgãos públicos paulistas. MPE e TCE articulam proposta de criação de um consórcio de compra de medicamentos ao Governo e Prefeituras mato-grossenses, como forma de solucionar o problema de desabastecimento de remédios em farmácias públicas. "Tão importante quanto comprar bem é o sistema de dispensação de medicamentos", disse Mauro Curvo. "A proposta de consórcio visa diminuir os custos nas aquisições e resolver o problema crônico do desabastecimento", emendou Antonio Joaquim, observando que as experiências de consórcio evidenciam barateamento de até 50% nas compras. O procurador geral e o conselheiro presidente foram acompanhados na visita técnica pelo diretor do Consórcio de Saúde do Paraná, Carlos Setti. Esse consórcio de medicamentos atende 98% dos municípios paranaenses e será um dos modelos a ser apresentado pelo MPE e TCE-MT. A ideia de sugerir a criação de um consórcio de compra de medicamentos partiu, originariamente, do procurador Mauro Curvo, anunciada durante a sua posse na direção do Ministério Público Estadual. Em seguida, teve a adesão dos presidentes do TCE-MT e da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga. A proposta conta ainda com apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho. Será necessário a aprovação de leis estadual e municipais para organização do consórcio em Mato Grosso. "Existem dois momentos importantes nesse processo, que precisam ser pensados de forma coordenada. O primeiro, é a criação e funcionamento do consórcio. O segundo, a definição do sistema de armazenagem, controle e distribuição", ponderou o conselheiro Antonio Joaquim. Já o procurador geral explicou que a RV Ímola foi visitada pelo fato de atender órgãos públicos e já ter recebido 12 premiações por qualidade de serviços. Eles foram recebidos pelos diretores Roberto Vilela e Tiago Amaral. "É necessário entender bem o funcionamento dessa cadeia de saúde", argumentou o procurador. Além do consórcio paranaense e do sistema de distribuição paulista, também já houve visita técnica no consórcio coordenado por municípios da região de Sorriso.