TCE aciona Sefaz na Justiça para garantir auditoria em controle de exportações

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Antonio Joaquim, conselheiro presidente do TCE-MT O Tribunal de Contas de Mato Grosso protocola nesta terça-feira, 25/4, ação na Justiça para garantir a realização de auditoria no controle de exportação de competência da Secretaria de Estado de Fazenda. A via judicial foi decidida diante da negativa da Sefaz de fornecer informações requisitadas por equipe de auditores públicos externos designada para essa atividade, sob a alegação de preservação de sigilo fiscal das empresas exportadoras. O TCE-MT argui na petição judicial que tais informações são imprescindíveis para realização de fiscalização de interesse público e própria de sua natureza de controle externo. Cita como embasamento decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que assegura a órgão de controle acesso a informações resguardadas por sigilo – em caso envolvendo o TCU e o BNDES. As providências também serão formalizadas ao Pleno do TCE-MT pelo conselheiro presidente Antonio Joaquim, na sessão plenária de amanhã. Desde novembro do ano passado, em tratativas com dois ex-secretários, Paulo Brustolin e Seneri Paludo, e com o atual titular da Secretaria de Fazenda, Gustavo de Oliveira, o TCE-MT busca, sem sucesso, ter acesso a dados como: relatório do montante exportado, por empresa, no período de 2013 ao primeiro semestre de 2016, indicando o segmento econômico ao qual pertence e a situação cadastral; planos de fiscalização que contemplem o controle de exportações (período de 2013 a 2016); relatórios sobre levantamentos/autuações efetuados em decorrência de fiscalizações no período mencionado; relatórios gerenciais e estudos produzidos pela Sefaz relativos a controle e fiscalização. Para facilitar o acesso às informações para auditoria de receitas públicas, foi debatido entre a Presidência do TCE-MT e a Secretaria de Fazenda, inclusive, a assinatura de termo de cooperação de transferência e resguardo do sigilo fiscal, no qual se previa que os relatórios de auditoria não poderiam identificar, para efeito de divulgação, o nome das empresas cujos procedimentos fossem objeto da amostra de investigação. Porém, depois de mais de três meses sem que o documento fosse celebrado, em ofício de 13 de abril, o secretário Gustavo de Oliveira alegou a necessidade de preservação de informações protegidas por sigilo fiscal. Justificou a decisão em parecer da Procuradoria-Geral do Estado e preceito do Código Tributário Nacional. Auditoria de Receita Ligiani Silveira – ASC/Sefaz-MT A deflagração de auditorias operacionais e de conformidade na receita pública e

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