Prof° João Valente conversa com presidentes de Entidades de Classe
O candidato à presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT), João Pedro Valente, reuniu-se nesta terça-feira com presidentes de Entidades de Classe para discutir temas que buscam alcançar a percepção por parte dos profissionais e da sociedade em geral, de que o Conselho é importante e pode prestar serviços e não apenas cobrar taxas e anuidades.
Uma das ações necessárias é a estruturação de Programas de Educação Continuada, Capacitação e Qualificação dos profissionais, com aporte suficiente de recursos do Sistema CONFEA/CREA, com vistas a atender o dinâmico mercado de trabalho. Essa ação é apontada como uma prioridade pelos profissionais responsáveis por postos de trabalho, os quais relatam que atualmente existe uma distância muito grande entre o que as academias passam para os futuros profissionais e o que o mercado está exigindo na prática. Afirmam que um profissional recém-formado demora de um a 2 anos para se adequar às exigências do mercado e começar a ter a produtividade esperada.
Diversas formas de encaminhamento para essa questão foram discutidas, entre elas o repasse de recursos via convênio do Crea com as Entidades de Classe, as quais ficam com a responsabilidade de viabilizar a execução dos programas de educação continuada, capacitação e qualificação dos profissionais e fazer a prestação de contas da aplicação dos recursos dentro do amparo legal.
Outro tema que permeou as discussões foi a falta de um Plano de Prospecção de Oportunidades e Valoração dos Serviços Ambientais. Profissionais de diversas categorias não pertencentes ao Sistema CONFEA/CREA, tem se apropriado de atribuições afetas às áreas da engenharia e da agronomia. O Conselho precisa se posicionar de forma concreta, buscando inclusive as alterações necessárias na legislação, com vistas a defender os profissionais que são parte importante da sociedade e, portanto, precisam ser igualmente defendidos.
Assessoria de Imprensa