O engenheiro Samuel Julien fala sobre a profissão e atuação no mercado de trabalho
O engenheiro de telecomunicações Samuel Shockness Julien, de 56 anos, nasceu em Porto Velho-RO. Atualmente desenvolve seu trabalho na área de radiodifusão em vários municípios de Mato Grosso. O profissional além do trabalho, adora ouvir música, ir ao cinema e praticar esportes.
1- Onde e quando se formou e, por que escolheu o curso de Engenharia de Telecomunicações?
Eu me formei na Faculdades Reunidas Nuno Lisboa, na cidade do Rio de Janeiro, no mês de julho/1987. Optei pelo curso de Telecomunicações, primeiro pela vocação na área e também pelo crescimento e desenvolvimento tecnológico promissor, pelo qual possibilitaria mais oportunidades no mercado de trabalho.
2- Como foi o início de sua trajetória profissional como Engenheiro de Telecomunicações?
Comecei minha trajetória profissional no extinto Departamento Nacional de Telecomunicações (Dentel), o que foi fundamental para o início da minha carreira e também foi uma contribuição de forma positiva como experiência profissional.
3- Qual sua área de atuação?
Atuo em Mato Grosso na área de elaboração de projetos técnicos de estações de radiodifusão de sons e imagens, FM – que é uma sigla de origem inglesa para a expressão Frequency Modulation, que significa “Modulação em Frequência” ou “Frequência Modulada”. O termo designa a transmissão de ondas sonoras de um rádio. É a variação da frequência que proporciona o nível da transmissão do som – radiocomunicação, a fim de licenciamento junto ao Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
4- O que fazer para conseguir se destacar no mercado?
Eu acredito que em todas as áreas a serem desempenhadas é necessário utilizar da competência, compromisso, tempo/respostas e um bom atendimento.
5-Quais as oportunidades no mercado de trabalho?
Existem várias áreas a serem desempenhadas pelo engenheiro de telecomunicações, já que este profissional desenvolve, implanta e dá manutenção a redes de telecomunicações. Com boa formação na área elétrica e eletrônica, cria, planeja e constrói equipamentos. Cuida de cabeamentos aéreos e subterrâneos, satélites, fibra óptica, sinais digitais, centrais de transmissão, captação, codificação e retransmissão dos sinais que interligam o planeta. De seu trabalho depende toda a rede mundial de telefonia, transmissão de dados, como internet, redes de computadores, rádio e televisão. Ele atua em empresas concessionárias de serviços de telecomunicações, de telefonia, de fibra óptica e de infraestrutura para sistemas de telecomunicações. Também encontra trabalho na indústria eletroeletrônica, nos órgãos reguladores das atividades de telecomunicação e nas empresas de pesquisa científica e tecnológica, com isso gera mais oportunidade, devido opções diversas.
6- Como você vê, como engenheiro de telecomunicações formado e habilitado, a participação em uma entidade de classe?
Contribui diretamente em todos os sentidos, assim como fortalece com mais eficiência o lado profissional.
7- A partir de sua experiência, que conselhos você daria para os estudantes que decidiram fazer Engenharia de Telecomunicações e aos profissionais que estão entrando no mercado de trabalho?
Estudar bastante, muita pesquisa, leitura, para se manter atualizado com o avanço tecnológicos e muita dedicação em tudo que for proposto.