Planejamento Estratégico 2018 – 2023: Atricon colhe sugestões no TCU e no TC-DF
A diretoria da Atricon realizou nesta quarta-feira (21), em Brasília, reuniões no TCU e no TC-DF para subsidiar a elaboração do Planejamento Estratégico da entidade para o novo ciclo 2018-2023. As audiências integram uma série de encontros conduzidos pelo vice-presidente da Atricon, Valter Albano, em todos os 34 Tribunais de Contas do país, com o objetivo de levantar informações que fortaleçam o próximo planejamento de longo prazo.
No TCU, participaram os ministros Raimundo Carreiro (presidente) e Benjamin Zymler. No TC-DF, estiveram presentes a conselheira Anilcéia Machado (presidente), e os conselheiros Renato Rainha (que também representou a diretoria da Atricon) e José Roberto de Paiva Martins. Por parte da diretoria da Atricon, estiveram presentes o presidente Valdecir Pascoal, o 1º vice-presidente Valter Albano, o 2º vice-presidente Thiers Montebello, e os diretores Gilberto Jales, Renato Rainha e Luiz Henrique Lima, além do conselheiro Cezar Miola (que é vice-presidente do IRB e representante da Atricon na Enccla).
Valdecir Pascoal agradeceu a presença de todos, em especial aos presidentes Raimundo Carreiro (TCU) e Anilcéia Machado (TC-DF) pela acolhida. Em ambas as audiências, Pascoal destacou que TCU e TC-DF tem sido parceiros estratégicos da Atricon no aprimoramento do controle externo. O presidente da Atricon ainda elogiou o trabalho realizado pelo conselheiro Albano à frente da elaboração do novo planejamento. “Desde 2013, a Atricon tem privilegiado, em seu planejamento, projetos relacionados ao aperfeiçoamento institucional do sistema de controle externo brasileiro. Esse trabalho conduzido pelo conselheiro Valter Albano assegura que esse continuará a ser o alvo principal da Atricon pelos próximos cinco anos”, declarou.
O conselheiro Valter Albano ressaltou a importância do trabalho de escuta dos membros de todo o país. Ele explicou que o objetivo é “avaliar os ambientes interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) afetos ao Sistema Tribunais de Contas, de modo a subsidiar a elaboração de um plano estratégico coerente com o atual contexto e que possibilite o real alcance da nossa visão de futuro no médio e longo prazos”. Explicou ainda que o planejamento segue a metodologia recomendada pelo Balanced Scorecard – BSC de modo a “ampliar significativamente a participação dos Tribunais de Contas”.
TCU – O presidente do TCU, Raimundo Carreiro, destacou as ações realizadas em conjunto pelo TCU e pela Atricon, como a análise das prestações de contas dos partidos políticos (feita por solicitação do TSE) e disse que o “TCU estará sempre junto para a colaborar com o projeto da Atricon de fortalecimento do sistema”. O ministro Benjamin Zymler ressaltou que a gestão da Atricon tem conseguido integrar o sistema e “elevar o debate necessário sobre assuntos comuns aos Tribunais de Contas”.
TC-DF – A conselheira Anilcéia Machado, presidente do TC-DF, defendeu o aumento das fiscalizações em tempo real e afirmou que ainda “é preciso deixar claro para a sociedade qual o papel dos Tribunais de Contas”. O conselheiro Renato Rainha concordou quanto à necessidade de ampliar a auditoria concomitante. Além disso, sugeriu que a Atricon continue envidando esforços para atuar cada vez mais no Legislativo e no Judiciário na defesa de suas competência e prerrogativas”.